‘Se Brasil formasse médicos como professores, pacientes morreriam’, diz Mercadante
Mais profissionalização é a
resposta do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, à análise de
economistas de que falta qualidade ao ensino brasileiro e, sem isso, a
economia do país não crescerá de forma sustentada.
A formação dos professores tem que se voltar para a prática, diz: “Se
formássemos nossos médicos como formamos nossos professores, os
pacientes morreriam”.
O ministro critica o desempenho das universidades que preparam os
docentes —”principalmente no setor privado”— e diz que o MEC vai exigir
contrapartidas para repassar as verbas dos programas federais.
Mercadante afirma que há simpatia à ideia de incluir o ensino
profissionalizante no currículo do ensino médio e propõe vincular o
Pronatec, de formação técnica, ao EJA, antigo supletivo.
Defende a política de dar prêmios em dinheiro a escolas e professores
que atingirem metas e acha que entregar a administração escolar a
Organizações Sociais (entidades privadas sem fins lucrativos) pode dar
bom resultado.
Não apoia, no entanto, a política de “charter schools”, em que
escolas privadas recebem do Estado para prestar o serviço da educação
gratuita.
Folha
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