03/08/2015

A CRISE CHEGA NOS SERVIÇOS FORMAIS

Comércio e serviços devem cortar vagas formais

 
Os dois setores que mais empregam no Brasil não suportaram a pressão da inflação elevada, do aumento dos juros e principalmente da queda na renda e começaram um ajuste rápido em seu contingente de trabalhadores. Diante da demanda das famílias cada vez mais tímida, comércio e serviços caminham para ter, neste ano, o primeiro corte de vagas formais após mais de uma década sustentando o crescimento do mercado de trabalho do País.

Só o comércio vai fechar mais de 83 mil postos formais, na previsão da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que considera a evolução do varejo ampliado (desde setores tradicionais até veículos e materiais de construção) e do atacado no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A entidade não tem uma estimativa fechada para serviços, mas sustenta que a tendência para o setor é até pior. "O impacto é ainda mais forte em serviços porque é mais intensivo em mão de obra", explica o economista da CNC Bruno Fernandes.

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