30/01/2015

ELEIÇÃO NA ASSEMBLEIA

De quem é a incoerência?

A história política recente prova que não.
Foi Robinson que, vice-governador eleito, viabilizou a primeira eleição de Ricardo Motta, até então um parceiro político, em fevereiro de 2011, há exatos quatro anos.
Eleito, Motta prometeu caminhar junto com Robinson. Inclusive na fundação do PSD no Rio Grande do Norte, legenda fundada nacionalmente pelo então prefeito de São Paulo,Gilberto Kassab.
O afastamento de Robinson e Motta começou quando o presidente da Assembleia desistiu, aos 45 minutos do segundo tempo, de se transferir para o PSD.
Meses depois, isolado, sem o apoio do parceiro político, Robinson terminou rompendo com a então governadora Rosalba Ciarlini.
Em dezembro de 2011, Ricardo Motta anunciava, em entrevistas, que não acompanharia Robinson, porque ele já não fazia parte do grupo político da governadora.
Motta ficou com Rosalba, permaneceu no PMN, depois foi para o PP, teve a legenda tomada por Betinho Rosado e terminou se transferindo para o PROS.
O tempo passou e se encarregou de mostrar que Robinson tinha razão ao ser o primeiro a romper com Rosalba.
O fato mais recente do afastamento de Motta e Robinson ocorreu no segundo turno das eleições para governador. Candidato ao governo, Robinson Faria ligou duas vezes para Ricardo Motta, que estava empenhado na eleição do deputado Henrique Alves. Ricardo Motta, simplesmente, binou, recusando a ligação nas duas vezes.
Agora, Ricardo Motta defende que Robinson não pode nem deve participar da eleição para presidente da Assembleia. Cobra coerência do antigo parceiro político com quem rompeu e a quem abandonou depois de ter firmado um compromisso político.
Da série “Perguntar não ofende”: De quem é mesmo a incoerência?

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