22/10/2014

O TIRO SAIU PELA CULATRA

Henrique responderá na Justiça por tentar criar escândalo envolvendo Robinson

APARTAMENTOS-DE-ROBINSON
Pregador da campanha “limpa” e de alto nível, o candidato ao Governo do RN, Henrique Eduardo Alves (PMDB), baixou, de vez, o nível da campanha eleitoral neste segundo turno. Quem aponta isso é a coligação encabeçada por Robinson Faria (PSD), que na manhã de hoje ingressou com um direito de resposta e uma notícia crime acusando Henrique de calúnia e difamação por tentar envolver, na propaganda eleitoral do PMDB, o adversário num escândalo de apartamentos do programa federal Minha Casa, Minha Vida.

O motivador do “escândalo” seria o fato de Robinson ter 98 apartamentos no residencial Caravelas, em Parnamirim, que faz parte do Minha Casa, Minha Vida. A defesa de Robinson explicou que não há nada de irregular nisso. Ele era proprietário do terreno onde foram construídos os apartamentos e ficou com parte dos imóveis como permuta. Um contrato, inclusive, “totalmente legal”.

“Em sendo assim indaga-se: qual a ilegalidade ou imoralidade no ato? Ao contrário do afirmado na propaganda injuriosa e difamatória, tratou-se de negociação legal e dentro dos parâmetros do mercado imobiliário local. A única resposta para a veiculação da já mencionada propaganda é o desespero da coligação de Henrique, que se vê cada vez mais distante da vitória no pleito e busca fazer uso de meios escusos e totalmente distantes da moralidade e respeitabilidade que devem nortear as eleições”, afirmou a coligação de Robinson Faria, em trecho de pedido de resposta enviado para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

“A análise da documentação ora anexada é de fulcral clareza para esclarecer o episódio das referidas unidades habitacionais. Robinson era proprietário do terreno onde o condomínio destinado ao programa social foi edificado. A negociação foi transparente e revestida de todas as formalidades legais e devidamente registrada em cartório. Mais que isso, essa informação era de conhecimento de Henrique Alves e da sua propaganda, que forçosamente a omitiram para fantasiar uma farsa na suposta aquisição dos imóveis”, acrescenta a ação, assinada pelo advogado Fábio Sena.

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